Crítica Básica

O Escafandro e a Borboleta

Jean-Dominque Bauby era o editor chefe de uma importante revista francesa, quando subitamente teve um derrame cerebral,vinte dias depois ele acorda,lúcido mas com uma paralisia rara,o único orgão que se movimenta é o olho esquerdo, e esse olho torna-se a única ligação do mundo real com o escafandro no qual Jean-Dominique está.
Desde o inicio percebemos que O Escafandro e a Borboleta não é um filme comum, a película começa nos mostrando o mundo pelo olho de Jean-Dominique pelas intervenções do personagem percebemos que ele como o espectador desconhece o que está acontecendo, até que chega uma equipe de médicos e informa para Jean que este sofreu um derrame cerebral,que levou todos os movimentos do corpo dele,sem poder se comunicar Jean escuta tudo sem poder se mexer ou falar.Após um processo de adaptação Jean é apresentado a fonoaudiologa que tenta com que ele consiga de alguma forma se comunicar com as pessoas ao seu redor,ela então cria uma espécie de dialetos que através de piscadelas Jean-Dominique fala letras do alfabeto.
O grande mérito do filme é colocar o espectador no lugar de Jean-Dominque, chega a ser agonizante pensar como seria estar no lugar dele.O sentido na vida do personagem chega quando ele decide escrever um livro, O Escafandro e a Borboleta não é um filme sobre superação ou qualquer coisa do tipo,é um filme sobre a impotência do dia-a-dia de poder da valor as coisas que se têm hoje,porque não sabemoso que pode ocorrer amanhã,e mostrando como essas mudanças drásticas mudam tanto a vida de quem a sofre quanto a de quem está ao seu lado.
Com uma direção inovadora um roteiro bem feito,e atuações excelentes O Escafandro e a Borboleta,nos mostra o quão superior o cinema francês é.

Nota = 9